Monday, November 03, 2008

Sustentabilidade empresarial da agricultura











A ação das industrias hoje poderá ser a escassez ambiental de amanhã. As super produções em agricultura vem explorando as terras a fim de tirar proveito, não se dando conta dos danos provocados ao meio ambiente. A lucratividade para os grandes empresários faz com que ignorem o fato de um dia ficarmos sem a nossa fauna e flora.

O Estado em relação sustentabílidade empresarial da agricultura no Brasil, levantou uma série de impactos ambientais que são causados com a lucratividade da exploração da terra; destruição de florestas, erosão dos solos, contaminação dos alimentos, concentração de terras e riquezas e intensos fluxos migratórios para os centros urbanos.

São milhares de hectares utilizados para produzirem alimentos que são distribuídos em centenas de feiras e comércios espalhados pela cidade de São Paulo. A Ceagesp principal fornecedora de alimentos em São Paulo já chegou a impedir que 9,8 mil toneladas de produtos e fibras fossem para o lixo. Uma ação que entre outras diminuem o acumulo de lixo.

Estima-se que existem no mundo mais de 800 milhões de pessoas subnutridas. Estudos da ONU revelam que aproximadamente 25 mil pessoas morrem por dia vítimas de desnutrição. No entanto, a produção mundial de alimentos daria para alcançar a população global se o alimento desperdiçado fosse usado para alimentar essas pessoas.

O problema começa da lavoura e vai até a casa da população. A taxa de desperdício soma-se a mau aproveitamento do alimento, por exemplo, pela dona de casa. Das 83 milhões de toneladas de grãos produzidas anualmente, algo entre 10% e 30% se perdem no caminho entre a lavoura e o consumidor final.

O prejuízo que o desperdício de alimentos representa para o país e para o meio ambiente é causado pela falta de estrutura e de incentivos para a agricultura. Que gera perda de 14 milhões de toneladas de alimentos por ano - ou pela falta de informação do consumidor, que joga fora 20% dos alimentos com alto teor nutritivo, que poderiam ser aproveitados.

A Ceagesp vem orientando os agricultores para o embalamento adequado dos produtos. Hoje, 96% dos produtos comercializados no Ceasa estão em embalagens que atendem às exigências da lei. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo criaram o Programa Paulista para Melhoria dos Padrões Comerciais e Embalagens de Hortigranjeiros.

O Brasil não está na lista dos países mais preocupados com o desperdício, mas é campeão na reciclagem de papelão e de latas de alumínio. Das latas produzidas no Brasil, 73% são recicladas. No caso do papelão, a reciclagem é de 72%. Mas o país recicla pouco outros materiais: 21% de plástico e 38% de vidro e papel.

O país só é líder na reciclagem nesses dois produtos por necessidade e não por consciência. São mais de 300 mil catadores vivendo da reciclagem. A população pode fazer sua parte nesse problema que é mundial. Incentivar à reciclagem e evitar o desperdício podem ser uma das atitudes que somadas a outras poderão evitar a nossa extinção do planeta Terra.
Ricardo Andrade

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